Em 20 de abril de 2025, uma greve nacional dos aeroviários, incluindo aeronautas e funcionários de companhias aéreas, paralisou os principais aeroportos do Brasil, como Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), desencadeando uma onda de indignação e debates no X. A hashtag #GreveAeroviários dominou os trending topics, com mais de 1,5 milhão de menções, enquanto passageiros postavam vídeos de filas intermináveis e voos cancelados. Segundo o G1, a paralisação, organizada pelo Sindicato Nacional dos Aeroviários, exige melhores salários e condições de trabalho, em meio a negociações frustradas com empresas aéreas pressionadas pela alta do combustível.
No X, a reação foi polarizada. Usuários como @ViajanteBR lamentaram os transtornos, compartilhando histórias de conexões perdidas e férias arruinadas, enquanto outros, como @TrabalhadorRJ, expressaram apoio aos grevistas, destacando que "os trabalhadores enfrentam jornadas exaustivas por salários que não acompanham a inflação". Um post viral de @EconomiaAgora, com 12 mil compartilhamentos, apontou que a inflação acumulada de 4,96% em 2025 e o aumento de 15% no querosene de aviação intensificaram o conflito. Dados da Anac mostram que o setor aéreo transportou 112 milhões de passageiros em 2024, e a greve ameaça comprometer a recuperação pós-pandemia.
A crise também gerou críticas à gestão de infraestrutura do governo brasileiro, com usuários no X questionando a falta de diálogo entre empresas, sindicatos e autoridades. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, prometeu medidas para minimizar o impacto, mas posts como o de @PoliticaBR25 acusam o governo de "inação diante do caos". Enquanto isso, influenciadores como @TurismoSP sugerem que a greve pode impulsionar o turismo rodoviário, com buscas por passagens de ônibus subindo 30%, segundo a ClickBus.
Com o feriado prolongado de Tiradentes se aproximando, a paralisação continua alimentando tensões no X, onde passageiros, trabalhadores e empresas trocam acusações. O desfecho das negociações pode redefinir o futuro do setor aéreo brasileiro, e os olhos do país estão nos aeroportos — e nas redes.